sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A Noite
À noite, palavras sem nexo Transcendem a sexo Não falo, murmuro Preparo o mergulho No teu doce mar. À noite, o quarto é escuro Mas há um contra-senso Um brilho intenso A luz é tão forte Que pode cegar Dois corpos Tochas lampejantes Se fundem em um só corpo Tão forte é o enrosco Que faz delirar Me perco, no tempo e no espaço No teu doce abraçoNão sei o que faço É só frenesi Me deixo levar...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário